1. |
||||
O Palhaço Fulano e os Sicranos Oníricos (Não Era Eu)
Deixa eu te contar uma história,
Não vai levar tempo algum.
Talvez pareça até folclórica,
Juro não fiz por mal nenhum...
... Não era eu.
(Não era ele!)
Não era eu!
(Não era ele!)
Te falarei uma coisa importante
Cujas palavras são di difíceis di dizer.
Por obséquio, o vocábulo é irrelevante.
Sei que é reverso do que possa parecer.
... Não era eu.
(Não era ele!)
Não era eu!
(Não era ele!)
Querida você que tudo sabe, por favor me entenda!
Se bem que quem entende tudo, não entende nada.
Num livro me escrevi pra você me analisar,
E concluir, que no fim da história...
... Não era eu.
(Não era ele!)
Não era eu!
(Não era ele!)
|
||||
2. |
Eu De Mim Mesmo
03:27
|
|||
Eu De Mim Mesmo
Você me diz pra tomar cuidado,
Mas ficar do teu lado é o que há de pior.
Teu gosto domina o meu copo, ah, eu sei, o efeito já vai acabar.
Eu de mim mesmo,
Não tenho controle.
São onze da noite, o trem vai passar.
Você pediu muito mais do que eu sou,
E ficar do teu lado não quero evitar.
Te tenho tragando o cigarro,
E o prazer do agora é o que há.
Eu de mim mesmo,
Não tenho controle.
Teu calor me pede, não vá relutar.
Não vá
Eu de mim mesmo.
|
||||
3. |
O Cavaleiro Ébrio
03:55
|
|||
O cavaleiro ébrio
O destemido cavaleiro em mais um dia jornada
Desperta com bico seco vai curar a sua ressaca
Cavalgando o seu pangaré com o destino ao bar
Mas antes de mais nada uma blitz manda-o parar
Acusa no bafômetro alto teor de álcool
Foge em disparada no seu quatro patas incontrolável
Saca o estilingue troca tiro com a policia
Procurado vivo ou morto eles querem sua cabeça
Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL
O cavaleiro injuriado freia o bicho na esquina
Encontra vela, farofa, frango e uma garrafa da maldita
Seca na golada o trem desce queimando na goela
Cai na vala sem saber o que mais tarde lhe espera
Seu cavalo, bem sabido, lhe acorda lambendo a cara
Levanta muito doido com uma sede que não para
Sobe no quadrúpede num salto repentino
Continua a galopada para o bar, o seu destino
Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL
Os homi chega dando o bote enquadrando o meliante
Com um disparo certeiro na testa pra selar a sua morte
Súbito vem a noite trazendo consigo a maldição
Quem bebe da pinga na encruzilhada faz um trato com o cramulhão
Cheiro de enxofre no ar envolvido de neblina
O pacto registrado em cartório com seu sangue ele assina
Surgirá nas madrugadas em desabalada carreira
Montado em seu corcel selvagem a sua alma penará
Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL
|
||||
4. |
Lena
06:10
|
|||
Lena
Acorda e abre a janela,
O sol brilha contraste e tom,
Os pássaros fazem o som
Com cheiro bom de aquarela
A brisa vem e faz sorrir,
Realidade a faz sonhar.
Sozinha aprendeu voar
Num mundo que vai colorir.
Todo dia Lena vai colorir o farol.
Malabares pelos ares pés descalços no chão,
De sorriso aberto, sempre esperta, pedra na mão.
Todo dia Lena vai colorir o farol.
Voa além...
Voa além...
Nos teus pensamentos Lena voa além.
A noite leva ela pra casa
E o sereno vai também.
Seguindo o trilho do trem
No descansar das asas.
Logo o sono está por vir,
Tem medo da escuridão.
Reza e acalma o coração,
Fecha os olhos vai dormir
Noutro dia Lena vai colorir o farol.
Malabares pelos ares pés descalços no chão,
De sorriso aberto, sempre esperta, pedra na mão.
Todo dia Lena vai colorir o farol.
|
||||
5. |
Homem Na Gaiola Do Tempo
03:41
|
|||
Homem na gaiola do tempo
Homem,
Homem do espaço,
São sempre cinco e pouco,
O tempo não existe.
Homem,
Homem lento,
Inerte no vento,
Buraco negro é triste.
Homem,
Homem distante,
Vindo de tão longe,
Se perder aqui.
Homem,
Homem quadrado,
Ao cubo elevado,
Seaquinevasseceusavaesqui.
Homem,
Homem tão perto,
Do que lhe é certo,
Subtraído num segundo.
Homem,
Homem geométrico,
Entre passos letárgicos,
Vetorizando o mundo.
Homem,
Homem Contrário,
Na gaiola do canário,
A viajem é sempre longa.
Homem,
Homem cansado,
Mal humorado,
De domingo pra segunda.
|
||||
6. |
Da Leste Ao Centro
04:54
|
|||
Da leste ao centro
Além de onde possa ver procura abster
E será que está a questionar;
Ou será que não há por quê?
Ontem no primeiro vagão e hoje na estação
E será que está a questionar;
Ou será que não faz questão?
Por algum momento
Da leste ao centro
Dentro do trem
O tempo passa
Tão devagar
Dentro do trem
Adeus e um toque na tez
Sorte ou revés?
E será que está a questionar;
Ou será uma última vez?
Por algum momento
Da leste ao centro
Dentro do trem
O tempo passa
Tão devagar
Dentro do trem
|
||||
7. |
O Certo e Mundo
04:44
|
|||
O certo e mundo
Voocê ê fiiiiiinnnnngir
Ooooooobservaarr ao seu la doooo
O certoi muuuuunnnnndo
I uma imagem a zelar
Deixo ao largoooo
Uh uh uuuuuhhhhh
Uh uuuuuuuhhhhhh uh ah uh ah
Larah ru rah ru ruuuu
Uh uh uuuuuuuhhhh ah uh ah
Lara ru rah u
Um castelo estúúúpido
Como o de Uuuusher cederá
Sua imagem e discuuuuurrso
I isso naaa da mais dirá
Uh uh uuuuuhhhhh
Uh uuuuuuuhhhhhh uh ah uh ah
Larah ru rah ru ruuuu
Uh uh uuuuuuuhhhh ah uh ah
Lara ru rah uuu
O certoi muuuuunnnnndo
I uma imagem a zelar
Sua imagem e discuuuuurrso
I isso naaa da mais dirá
|
||||
8. |
Eu Tô Você
04:36
|
|||
Eu Tô Você
Eu tô você
Naquela hora que você não tava mais nem ali,
Aí você voltou com seus problemas pra se divertir.
Me coloca no teu lugar
Eu tô você,
Um café amargo como os seus motivos de omitir minhas frases prontas,
Sempre você quer molhar suas palavras na minha boca.
Diz você pra se escutar
Eu tô você
Naquele andar que se eleva-a-dor pra ficar à pampa,
De onde eu vim, eu apenas trouxe essa merda de roupa.
Por que não deixa eu entrar?
Eu tô você
Que nem agora que você não quis mais que eu fosse
Igual a você, não sei o que lá, fazendo cu doce.
Eu te deixo me amar
|
Pathéticos São Paulo, Brazil
há pouco mais de uma Era, mas fruto de uma árvore muito mais antiga, Pathéticos é o resultado do que nos comove e nos move a como ver à nossa forma. simples e complexo assim.
Streaming and Download help
If you like Pathéticos, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp