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fuma​ç​album

by Pathéticos

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1.
O Palhaço Fulano e os Sicranos Oníricos (Não Era Eu) Deixa eu te contar uma história, Não vai levar tempo algum. Talvez pareça até folclórica, Juro não fiz por mal nenhum... ... Não era eu. (Não era ele!) Não era eu! (Não era ele!) Te falarei uma coisa importante Cujas palavras são di difíceis di dizer. Por obséquio, o vocábulo é irrelevante. Sei que é reverso do que possa parecer. ... Não era eu. (Não era ele!) Não era eu! (Não era ele!) Querida você que tudo sabe, por favor me entenda! Se bem que quem entende tudo, não entende nada. Num livro me escrevi pra você me analisar, E concluir, que no fim da história... ... Não era eu. (Não era ele!) Não era eu! (Não era ele!)
2.
Eu De Mim Mesmo Você me diz pra tomar cuidado, Mas ficar do teu lado é o que há de pior. Teu gosto domina o meu copo, ah, eu sei, o efeito já vai acabar. Eu de mim mesmo, Não tenho controle. São onze da noite, o trem vai passar. Você pediu muito mais do que eu sou, E ficar do teu lado não quero evitar. Te tenho tragando o cigarro, E o prazer do agora é o que há. Eu de mim mesmo, Não tenho controle. Teu calor me pede, não vá relutar. Não vá Eu de mim mesmo.
3.
O cavaleiro ébrio O destemido cavaleiro em mais um dia jornada Desperta com bico seco vai curar a sua ressaca Cavalgando o seu pangaré com o destino ao bar Mas antes de mais nada uma blitz manda-o parar Acusa no bafômetro alto teor de álcool Foge em disparada no seu quatro patas incontrolável Saca o estilingue troca tiro com a policia Procurado vivo ou morto eles querem sua cabeça Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL O cavaleiro injuriado freia o bicho na esquina Encontra vela, farofa, frango e uma garrafa da maldita Seca na golada o trem desce queimando na goela Cai na vala sem saber o que mais tarde lhe espera Seu cavalo, bem sabido, lhe acorda lambendo a cara Levanta muito doido com uma sede que não para Sobe no quadrúpede num salto repentino Continua a galopada para o bar, o seu destino Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL Os homi chega dando o bote enquadrando o meliante Com um disparo certeiro na testa pra selar a sua morte Súbito vem a noite trazendo consigo a maldição Quem bebe da pinga na encruzilhada faz um trato com o cramulhão Cheiro de enxofre no ar envolvido de neblina O pacto registrado em cartório com seu sangue ele assina Surgirá nas madrugadas em desabalada carreira Montado em seu corcel selvagem a sua alma penará Em busca de meiota, sedento, cruza a ZL
4.
Lena 06:10
Lena Acorda e abre a janela, O sol brilha contraste e tom, Os pássaros fazem o som Com cheiro bom de aquarela A brisa vem e faz sorrir, Realidade a faz sonhar. Sozinha aprendeu voar Num mundo que vai colorir. Todo dia Lena vai colorir o farol. Malabares pelos ares pés descalços no chão, De sorriso aberto, sempre esperta, pedra na mão. Todo dia Lena vai colorir o farol. Voa além... Voa além... Nos teus pensamentos Lena voa além. A noite leva ela pra casa E o sereno vai também. Seguindo o trilho do trem No descansar das asas. Logo o sono está por vir, Tem medo da escuridão. Reza e acalma o coração, Fecha os olhos vai dormir Noutro dia Lena vai colorir o farol. Malabares pelos ares pés descalços no chão, De sorriso aberto, sempre esperta, pedra na mão. Todo dia Lena vai colorir o farol.
5.
Homem na gaiola do tempo Homem, Homem do espaço, São sempre cinco e pouco, O tempo não existe. Homem, Homem lento, Inerte no vento, Buraco negro é triste. Homem, Homem distante, Vindo de tão longe, Se perder aqui. Homem, Homem quadrado, Ao cubo elevado, Seaquinevasseceusavaesqui. Homem, Homem tão perto, Do que lhe é certo, Subtraído num segundo. Homem, Homem geométrico, Entre passos letárgicos, Vetorizando o mundo. Homem, Homem Contrário, Na gaiola do canário, A viajem é sempre longa. Homem, Homem cansado, Mal humorado, De domingo pra segunda.
6.
Da leste ao centro Além de onde possa ver procura abster E será que está a questionar; Ou será que não há por quê? Ontem no primeiro vagão e hoje na estação E será que está a questionar; Ou será que não faz questão? Por algum momento Da leste ao centro Dentro do trem O tempo passa Tão devagar Dentro do trem Adeus e um toque na tez Sorte ou revés? E será que está a questionar; Ou será uma última vez? Por algum momento Da leste ao centro Dentro do trem O tempo passa Tão devagar Dentro do trem
7.
O certo e mundo Voocê ê fiiiiiinnnnngir Ooooooobservaarr ao seu la doooo O certoi muuuuunnnnndo I uma imagem a zelar Deixo ao largoooo Uh uh uuuuuhhhhh Uh uuuuuuuhhhhhh uh ah uh ah Larah ru rah ru ruuuu Uh uh uuuuuuuhhhh ah uh ah Lara ru rah u Um castelo estúúúpido Como o de Uuuusher cederá Sua imagem e discuuuuurrso I isso naaa da mais dirá Uh uh uuuuuhhhhh Uh uuuuuuuhhhhhh uh ah uh ah Larah ru rah ru ruuuu Uh uh uuuuuuuhhhh ah uh ah Lara ru rah uuu O certoi muuuuunnnnndo I uma imagem a zelar Sua imagem e discuuuuurrso I isso naaa da mais dirá
8.
Eu Tô Você 04:36
Eu Tô Você Eu tô você Naquela hora que você não tava mais nem ali, Aí você voltou com seus problemas pra se divertir. Me coloca no teu lugar Eu tô você, Um café amargo como os seus motivos de omitir minhas frases prontas, Sempre você quer molhar suas palavras na minha boca. Diz você pra se escutar Eu tô você Naquele andar que se eleva-a-dor pra ficar à pampa, De onde eu vim, eu apenas trouxe essa merda de roupa. Por que não deixa eu entrar? Eu tô você Que nem agora que você não quis mais que eu fosse Igual a você, não sei o que lá, fazendo cu doce. Eu te deixo me amar

about

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é só botar o e-mail que já era!
____________________________________.

Ah! o fumaçalbum...
lembro bem quando fora escrito em papel de seda
umas partes em papel de pão
tomando um cháfé
ao som de violão.

Platistócrates

credits

released July 2, 2013

Pathéticos é:

Rufus Costa: voz e baixo
Cielo Gonzaga: voz e bateria
Everton Andrade: voz e guitarra
Mario Frugiuele: voz, piano e sintetizadores
Leo Yonezawa: voz e guitarra

Participações de:
Mauro 22: Trompete em "Lena"
Kiko: Escaleta em "Nessa Canção"


Em memória de Robson Guyorg.


*Gravado e mixado no Estúdio Duna (ex Estudio Improviso): www.facebook.com/estudioduna960/?fref=ts
Produzido por Francisco "Kiko" Bueno & Kexo So Vile

Fotos por Anderson Fogo, Foguinho Nomade ou Foguete e os Ecalóides

Arte e edição artistica por Cataclismodonte

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about

Pathéticos São Paulo, Brazil

há pouco mais de uma Era, mas fruto de uma árvore muito mais antiga, Pathéticos é o resultado do que nos comove e nos move a como ver à nossa forma. simples e complexo assim.

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